Meu ideal seria escrever...
mas escrever tudo que meu pensamento desejasse,
tudo aquilo que é proibido expor ao vento,
tudo aquilo que sempre penso,
algo que contradiz a realidade desta vida fajuta pela qual todos estamos passando,
uma realidade que somos obrigados a aceitar,
uma sociedade que foi gerada em um ventre doentio,
e que não podemos prever qual o seu conserto.
Suas leis sociais, econômicas e relogiosas...
em certo ponto sufocam o coração daqueles que a obedecem.
Não entendo como alguém pode impor uma lei se ele próprio não a cumpre.
Como um presidente pode determinar os trabalhos de outros se os dele estão em desordem?!
Como um Papa pode lutar pela pobreza se seu trono é de ouro?!
Como pode existir uma sociedade que está sempre em contradição com suas próprias leis?!
É diante de várias ideias assim que gostaria de escrever.
Publicar algo que fizesse o povo, em geral, (Presidente, operários, Papa e leigos, etc),
refletir sobre essa sociedade que cada vez mais conduz seus membros ao encontro da morte prematura.
Não queria ser a iniciante de um desentendimento, de uma revolução,
Queria construir a paz, levando a cada coração uma simples mensagem,
conduzida por uma gaivota que ao bater a porta de cada coração diria apenas...
SORRIA. (1989)
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