Joaquim
Manoel de Macedo - Livros resumidos
"O MOÇO LOIRO"
O moço loiro é mais uma das obras tipicamente românticas de Joaquim Manoel de Macedo, o mais popular escritor de sua época. Há uma leve crítica à sociedade da época, em especial na figura da viúva Lucrécia, mas nada de muito profundo.
Uma cruz de ouro é roubada da família Mendonça. A culpa cai no jovem Lauro, um dos Mendonças, que abandona a família e desaparece.
Tempos depois, Honorina, prima de Lauro, começa a ser cortejada por bilhetes de um admirador que, misteriosamente, está em todos os lugares e sabe de tudo, utilizando os mais incríveis disfarces - é o moço loiro do título.
Ele acaba salvando o pai da moça da ruína financeira, causada por um empregado desonesto - que era o verdadeiro ladrão da cruz de ouro. Ele então se revela: é Lauro. Ele e Honorina finalmente ficam juntos e têm o seu final feliz, deixando triste Raquel, amiga de Honorina, que também amava secretamente o rapaz.
"O MOÇO LOIRO"
O moço loiro é mais uma das obras tipicamente românticas de Joaquim Manoel de Macedo, o mais popular escritor de sua época. Há uma leve crítica à sociedade da época, em especial na figura da viúva Lucrécia, mas nada de muito profundo.
Uma cruz de ouro é roubada da família Mendonça. A culpa cai no jovem Lauro, um dos Mendonças, que abandona a família e desaparece.
Tempos depois, Honorina, prima de Lauro, começa a ser cortejada por bilhetes de um admirador que, misteriosamente, está em todos os lugares e sabe de tudo, utilizando os mais incríveis disfarces - é o moço loiro do título.
Ele acaba salvando o pai da moça da ruína financeira, causada por um empregado desonesto - que era o verdadeiro ladrão da cruz de ouro. Ele então se revela: é Lauro. Ele e Honorina finalmente ficam juntos e têm o seu final feliz, deixando triste Raquel, amiga de Honorina, que também amava secretamente o rapaz.
Acesse: http://maicongoncalves.xpg.uol.com.br/literatura/joaquimmanoeldemacedo-omocoloiro-resumo.htm
O moço loiro, romance urbano, foi lançado em 1845, ano em que Joaquim
Manuel de Macedo aceitaria o cargo de professor no Colégio Pedro II, no Rio de
Janeiro, onde passaria a ter contato direto com poetas como Gonçalves Dias e
Gonçalves de Magalhães, os quais o aproximariam de questões sociais que o
fariam ingressar, posteriormente, na vida política.
O livro mostra um enredo claro e bem
construído, e realiza uma reportagem de época ainda útil para estudiosos e
curiosos do imaginário da elite carioca do século XIX.
O livro é um sensível retrato da
sociedade burguesa da antiga capital federal, no século XIX, criticada
discretamente pelo autor, que faz do romance um discurso sobre o amor
idealizado e, portanto, livre do contato com a realidade, representado nas
figuras de Honorina e do herói que dá nome ao livro. Daí segue toda a trama,
que, mesmo sendo um retrato social, não se aprofunda em questões políticas ou
psicológicas. Apesar dos conflitos existenciais, seus personagens são
superficiais, pouco complexos, restringindo-se a pequenos dilemas éticos, com
exceção talvez da viúva Lucrécia, metáfora da hipocrisia social de seu tempo.
As reflexões encontradas na narrativa são ingênuas, expostas em linguagem
simples e, por vezes, demasiadamente explicativas.
A sentimentalidade, típica dos
escritores românticos de sua época, é bastante exacerbada, passando a ser força
motora sobre a razão, fazendo com que os personagens se mostrem propensos a
viver fora do tempo, sempre fugindo do real em devaneios intermináveis.
Assim, a
intriga se desenrola em tom de encantamento, numa tênue linha entre realidade e
puro delírio.
Sua
leitura se faz valiosa até hoje, tanto por seu tema atemporal - o amor
adolescente, as dúvidas e os conflitos interiores que simbolizam tanto esta
fase da vida, o sonho do primeiro e verdadeiro amor - quanto pela revelação de
alguns aspectos de um Rio antigo, com saraus, pequenas embarcações de
transporte com remadores e mansões localizadas no bairro da Glória, frente ao
mar.
Enredo Uma cruz de ouro, relíquia de família desde o
século XIII, é roubada aos Mendonças, recaindo a culpa sobre um deles, o jovem
Lauro, que abandona os seus e desaparece, amaldiçoado pela avó. Sua prima
Honorina, anos depois, é cortejada misteriosamente, através de bilhetes, por um
desconhecido - que assume os mais estranhos disfarces, intervém, nos mais
vários acontecimentos, está em toda parte, sabe tudo, como convém aos heróis
folhetinescos.
Ele é o
Moço Loiro, que acaba por salvar o pai da moça da ruína (a que o ia levando o
empregado infiel, o verdadeiro ladrão da jóia), além de punir os maus, amparar
os bons etc.
No final,
o óbvio fica evidente: ele é Lauro e casa com a priminha, deixando em
conformada melancolia a maior amiga desta, Raquel, que, para variar, também o
amava em segredo.
VEJA: O Moço Loiro é um romance de
autoria do escritor brasileiro do romantismo Joaquim Manuel
de Macedo. O livro foi publicado em 1845.
O livro é um retrato da sociedade burguesa do Rio de Janeiro no século XIX, que discretamente o autor
crítica. O romance é um discurso sobre o amor idealizado, representado nas
figuras de Honorina e do herói que dá nome ao livro, o moço loiro, cuja
identidade só vem a ser desvendada no final.
O Moço Loiro foi um dos primeiros romances
brasileiros. A história tem como tema central o furto da cruz da família de
Honorina. Por diversas circunstâncias, seu primo Lauro foi considerado culpado
e expulso de casa. Sete anos depois, um estranho, conhecido apenas pela alcunha
de "Moço Loiro" aparece e começa a cercar Honorina sob diversos
disfarces, dizendo que a amava. Ele cria uma atmosfera de mistério tal que
acaba por fazer Honorina se interessar cada vez mais por ele, até acabar se
apaixonando. Por ser muito bela, Honorina despertou a paixão não somente no
Moço Loiro, mas em vários outros rapazes, e, conseqüentemente, tornou-se alvo
da inveja das outras moças da sociedade que freqüentava. Tendo rejeitado todos
os seus pretendentes, uma vez que já amava o Moço Loiro, ela e sua família
acabam sofrendo com um plano elaborado por um deles, o mais fervoroso, e o mais
rechaçado por ela. Felizmente, ela tem um anjo protetor zelando por seu
destino. Joaquim Manoel de Macedo tem uma linguagem
rebuscada, mas não a ponto de deixar a leitura difícil. Algo que me chamou a
atenção é a sua capacidade de retratar a sociedade brasileira daquela época,
chegando até mesmo a denunciar com ironia e comicidade, em alguns casos, a
falsidade que reinava entre as pessoas.
LEIA livro completo acessando: http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/Livros_eletronicos/moco_loiro.pdf